19
Dez 11
PS + PSD

O PSD está totalmente desnorteado, sem revitalização visível, sem programa digno disso ser chamado, sem visão estratégica, sem posicionamento estrutural, incapaz de proceder a uma leitura atenta dos problemas do município, das necessidades e das potencialidades, das desvantagens e das vantagens, enfim, sem saber desenhar sequer um plano de rumo para Tomar a terminar.

 

 

O PS há muito afastado realmente da decisão, mantendo um poder de oposição de fachada, ineficaz, inexequível, que em nada contribui ao nada que é a actuação Social-democrata, que como água se infiltra nas estruturas do poder, um edifício em permanente perigo de colapso.

Como fundação uma estrutura concelhia que tenta por todos os meios descredibilizar os oponente políticos, o PSD fazendo a pretensa denúncia da calamitosa gestão autárquica, as restantes forças, relegando-as para segundo plano, como se estas não constituíssem alternativa, acusando-as de não procurarem convergências.

 

Como trave-mestra uma figura que não distingue carisma de populismo e protagonismo a todo o custo, fulanizando a política, praticando uma espécie de despotismo da oposição e esquecendo aquilo para que foi eleito, isto é, a defesa dos interesses da causa pública.

 

O edifício é finalizado por uma frontaria, que esconde, a frustração de não ascender ao poder e tenta mostrar uma pretensa disponibilidade para o diálogo, fachada rematada no alto pela dicotomia oposição/partilha de poder, no fundo, o sinal de que o PS partilha o poder para se catapultar para a ribalta política, porém, continua a criticar activamente o parceiro de coligação, a questão da partilha de poder para a auto-proclamada governabilidade da Câmara Municipal de Tomar, só agora mostrou a fragilidade do edifício, o colapso era já eminente desde o resultado eleitoral das últimas autárquicas, pela simples razão de que nem um nem outro, representam opções validade para o futuro de Tomar, anulando-se um ao outro. A diferença é que o PSD ganhou e o PS não.

 

Disto isto, convém denunciar que de facto a culpa pela hecatombe a que chegámos não é só imputada ao PSD, o PS tem a sua própria quota de culpa, bem como todos aqueles que pactuaram com o poder instalado.

 

António Paiva, mandou e desmandou como quis e lhe aprouve mandar, nem mesmo dentro do PSD houve coragem para desmentir o líder, que até veio de fora, o PS ao invés de criar um programa que fosse realmente alternativa, limitou-se a procurar sempre o protagonismo fácil, várias são as posições contraditórias do PS, pelo que desta forma não há qualquer hipótese por mais remota que seja de atribuir alguma credibilidade ao PS, como segunda força mais votada era o único que podia exercer oposição construtiva, preferiu embarcar na fulanização, na mesquinhez, na política falsa de fachada, nas discussões sem utilidade possível, o que se revelou uma futilidade, um dissipação de qualquer tentativa de mudar Tomar.

 

As restantes forças continuam a pecar pela falta de mobilidade, não adianta fazer campanha em época de eleições, é urgente encontrar e aprovar um programa de antemão, um programa com candidato assumido, planear com antecedência as linhas-guia do projecto que devem apresentar às urnas, sem esse passo é impossível, do ponto de vista da honestidade democrática e da boa gestão do bem comum, proceder a uma avaliação atempada dos problemas do município e criar um documento realmente elegível e no qual os munícipes se comprometam.

 

Claro que é fácil atribuir culpas às força políticas, mas como em todo o lado, aqueles que hoje ocupam cargos de responsabilidade pública, não aparecem por acaso, são eleitos, desta forma, nós como eleitores daqueles que nos governam devemos e temos a obrigação de sermos parte activa do processo de revitalização, económica, social e obviamente política, hoje mais do que nunca, aqueles que se dizem amar a sua terra, têm que, de uma vez por todas, castigar severamente nas urnas aqueles que repetida e continuadamente, afundaram o concelho, congelaram o seu progresso e puseram em cheque a futuro das gerações que aí vêm. Não adianta reclamar para o ar, não adianta criar movimentos disto e daquilo se, no essencial, não se espelharem essas intenções nas urnas, só elas, e nós através delas, têm esse poder.

 

Cada tomarense deve, nas próximas eleições, reflectir e participar mais, isto é, se cada tomarense o diz ser de corpo e alma, caso contrário o que nos espera é assistirmos ao definhamento de Tomar.

 

publicado por Virgilio Alves às 00:00

Quero acreditar que muito ainda há para fazer antes de pensar no definhamento da secular Tomar.

que os Tomarenses sejam clarividentes... é o que se espera.
Tomar Guide a 2 de Fevereiro de 2012 às 23:19

Mais do que serem clarividentes, julgo ser necessário serem previdentes.

Cumps. VMAA
Virgilio Alves a 30 de Março de 2012 às 17:19

Dezembro 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
15
16
17

18
20
21
22
23
24

25
26
27
28
29
30
31


pesquisar
 
blogs SAPO