23
Jan 10

Decorreu hoje em Tomar um encontro organizado pelo PCP com a presença de Jerónimo de Sousa secretário-geral dos comunistas, nele participaram também os trabalhadores das firmas IFM/Platex e João Salvador,

 

 

Jerónimo de Sousa dirigiu o seu discurso tendo em vista a política do Estado, contestando a via seguida por José Sócrates e pelo PS, centrando-se nos temas sociais e da conjuntura actual edenunciando as precárias condições de trabalho, nomeadamente dos jovens, e o crescente desemprego. Para o PCP as medidas que melhor respondem à conjuntura prendem-se com o aumento dos salários reais,o líder comunista condena o Orçamento de Estado e a forma como este está a ser negociado, entre PS, PSD e CDS naquilo a que se pode chamar de "Concertação" iniciada pelo Presidente da Repúbilca. Jerónimo de Sousa adianta que é contínua a política de direita do PS e que cada vez mais o emprego e o crescimento é deixado para trás enquanto a Banca é apoiada. Terminou reafirmando a luta dos trabalhadores e do PCP pelos postos de trabalho.

publicado por Antigo Mail às 15:52

05
Set 08

Albufeira e Barragem do Castelo do Bode    Segundo a últimas notícias publicadas no Jornal Cidade de Tomar, com base num estudo publicado pelo Diário de Notícias, em que se lê "Tomar entre os mais caros do país na factura dos SMAS", vem reforçar a ideia vigente, de que Tomar, não ostenta vantagens em relação aos concelhos vizinhos, segundo um mapa deste jornal, Tomar fica classificada com a legenda de "mais de 250 euros" anuais pagas pela água, ao contrário dos concelhos limítrofes, com excepção de Abrantes, ainda assim, Abrantes figura no patamar anterior entre os 200 e os 250 euros anuais, figurando Tomar, como o concelho mais caro de todo o Distrito de Santarém e da Comunidade Urbana em que se insere, comparativamente, os concelhos vizinhos, pagam em média menos 100 euros anuais, e no Distrito, uns confortáveis 50 euros anuais no Concelho da Chamusca, este último o mais barato do distrito e ficando classificada entre os oito mais baratos do país.

   Pena é que, não é somente na água que se verifica a carestia em Tomar, mas em muitos outros aspectos, onde se destaca os preços de habitação, a começar pelos encargos municipais e pela burocracia. Tais factos implicam um aumento do preço final de habitação, a somar a isto, o facto de não se perspectivar expectativas de emprego seja pela falta dele ou por não existir futuro em muitas carreiras e, se por um lado, o custo de vida é elevado, se estabelecer residência é custoso e moroso e, a generalidade dos preços dos serviços é alta, por outro lado, deveriam existir outras compensações que permitissem eleger Tomar como um concelho a investir e morar, infelizmente, não se pode dizer que seja assim, é que ao assistirmos às realidades desta cidade notamos a falta em infra-estruturas sociais, culturais e comerciais, na generalidade, encontramos mais serviços e comércio em concelhos vizinho com menores custos de vida.

   Portanto, não nos podemos fiar nas belezas das terras templárias, isso por si só não chega, as populações necessitam de urbes que lhes garantam futuro laboral, espaços sociais de lazer e cultura, e obviamente de um custo de vida menor. Desafortunadamente, ao fazermos pender na balança as vantagens e desvantagens tomarenses, esta penderá para as desvantagens, não oferecendo nenhuma vantagem comparativamente aos concelhos da região.

publicado por Antigo Mail às 22:18

04
Set 08

Extinta Região de Turismo dos Templários    É um facto consumado, a extinção da Região de Turismo dos Templários - Floresta Central e Albufeiras, o que vem no seguimento, primariamente de uma reestruturação do Turismo, e das entidades promotoras, mas também, é o culminar, de uma região que infelizmente, não se pode gabar de oferta de qualidade, isto refira-se a Tomar.

   O turismo apontado como o Salvador da economia tomarense, e que não obstante a região tenha muito para oferecer, não se mostrou como actividade de importância vital, nem o pode ser, e há muito que o digo, julgo não ser possível sustentarmo-nos no turismo e ver nele a ponte para o futuro, tal constitui uma grande ilusão, a actividade turística deve ser encarada como um complemento deveras importante, mas é necessário relembrar, que é uma actividade não dependente da vontade interna, depende muito das flutuações nos mercados na sua maioria externos, aqueles que realmente proporcionam condições para a vinda de turistas, e se este ano não se pode dizer que foi mau, dada a grande afluência de "forasteiros" e de outras línguas, tal não que dizer que esteja assegurado para o próximo ano, sem contar que em Tomar a época predominante é a do Verão.

   Posto isto, somos obrigados a constatar que, Tomar perdeu a sua actividade industrial, em tempos bastante importante e de grandes dimensões, e hoje, assiste-se a uma quebra da hegemonia nabantina sobre a Região do Médio Tejo, actualmente, são os tomarenses aqueles que são mais dependentes de serviços fora da sua cidade, e isto salda-se em primeiro lugar pela falta do dinamismo industrial e devido a este a quebra no comércio, que em última instância é quem dá vida à cidade e permite novos investimentos.

   Em vez disso, preferiu-se, erroneamente, dar uma carga importante ao turismo, com a agravante de nada se ter feito, incluindo o encerramento do Parque de Campismo sem alternativa próxima, a soma a isto, temos uma perspectiva sempre nefasta para os interesses da cidade que é o elitismo e, enquanto as mentalidades elitistas se mantiverem, maior será a queda e consequentemente maior o atraso em relação ao Médio Tejo, é esta tendência de elitizar Tomar, é má e catastrófica e, já o foi provado nas últimas décadas, em que Tomar não progride, cruzando os braços, agarrados ao seu elitismo julgando ser o suficiente. Resultado: Da principal cidade da região estamos a baixo de outras cidades em vários aspectos, e ainda assim, há uma parte da população que não quer ou não consegue livrar-se deste aparente elitismo, têm-se a noção de que Tomar penas está reservada ao Turismo mais caro, o utilizador de Hotéis entre outros, mas o problema é que só existe um Hotel de grandes dimensões, enquanto que ao passo do turismo de campismo ou do turismo de excursão, estes sim, os que trazem maior vitalidade económica, são esquecidos, fechasse os Parques de Campismo, os WC's públicos, deficientes espaços de merendas e de parques de estacionamento de autocarros, entre muitas outras falhas, o que faz ver a título de exemplo, das poucas excursões que vêm a Tomar, a azáfama em encontrar espaço para estacionar (só no mercado), para merendar, WC's e espaços de lazer. Uma autêntica vergonha para esta cidade, é de lamentar como é que mostramos uma cidade desprovida de uns simples lavabos, até as mais pequenas aldeias conseguem oferecer estas pequenas infra-estruturas.

   Onde estão os espaços verdes e de lazer?

   As infra-estruturas necessárias?

   Os postos de informação acessíveis?

 

   Deplorável mesmo, não admira que se extingam Regiões de Turismo, se por um lado observamos à guerra de tutelas, por outro lado estará à espera que estes mecanismos centrais cheguem a acordo? Como se costumava dizer, estão muito altos para ver o que se passa, e a Câmara tem de se empenhar mais no assunto, não é ficando impávida e serena, que a organização vai cair do sítio, bem como os arranjos entre outros, infelizmente é o poder local que tem de intervir enquanto é tempo, pois também têm uma palavra a dizer, e não adianta dizer que não tem competências para tal, porque é o organismo que representa o povo tomarense, e se bem me lembro, ainda está o escrito na Câmara Municipal: "O Povo é quem mais ordena.", assim está mais do que visto que o turismo não é a salvação tomarense, dá um bom contributo mas não é vital, o município detinha uma importante actividade industrial que não soube manter, com todas as consequências sociais que daí advém e, por último, a sua arrogância elitista levou a que agora não sejamos mais uma importante cidade, no contexto do Médio Tejo e do País. Embora o atraso seja grande, nada está perdido, agora é necessário trabalhar, reformular este executivo, incluindo PS e PSD, e trabalhar o dobro para compensar os largos anos e fundos perdidos.

publicado por Antigo Mail às 02:15
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